sentei-me na margem do rio e vi-o passar. o rio e o sonho. acendi um cigarro e deixei que a corrente levasse o fumo. inevitavelmente, pensei. no vazio e no silêncio. pensei que podia que podia usar melhor o meu tempo. podia ser útil. porém, nestes pedaões entre a solidão e o cansaço prefiro sonhar com uma vida que não a minha. ver uma pessoa passar e para ela criar todo um mundo imaginário de situações aleatórias. e porque não? se o mundo assim se torna um entretenimento e me impede de pensar noutras coisas.
não procuro a felicidade, nem o amor ou a paixão. procuro a total ausência de pensamento. nada mais.